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quinta-feira, 8 de setembro de 2016

NATIVIDADE DE JESUS CRISTO

NATIVIDADE DE JESUS CRISTO

A montanha com uma gruta no centro, “a terra se abre e dá uma gruta ao Inacessível”.
No interior da gruta o Menino Jesus, numa manjedoura envolto em panos (parecidos a uma mortalha, “morreu e venceu a morte”. Atrás da manjedoura o asno e o boi, que lhe dão seu calor em atitude de adoração.
A Santíssima Virgem, e’   o ponto de fuga, união entre o  ícone e o espectador e simboliza a união entre o céu e a terra, entre Deus e o homem. Ela e’ o ser humano mais puro, receptáculo da Divindade. Neste ícone ela e’ a personagem central: distendida sobre um pedaço de purpura, tendo dado luz. Olhando para o expectador “dir-se-ia que, meditando em seu coração “todo o mistério da salvação, no qual ela, e’ a flor da humanidade, representada todos nós com o seu sim a Encarnação  tornando-se Mãe de todos.  Antes, durante e depois do parto
As três estrelas sobre os ombros e em sua cabeça simboliza que permaneceu virgem
Na parte alta o ícone, Estrela representa Deus Pai, Dela sai raios, símbolo do Espirito Santo. Deste modo este modo representa a Trindade.

SÃO JUDAS TADEU


A

ANJO DA GUARDA


ANJO DA GUARDA

O Catecismo da Igreja diz que ¨a existência dos seres espirituais, não corporais, os anjos, é uma verdade de fé¨. O testemunho da Escritura a respeito é tão claro quanto a unanimidade da Tradição (n.328). Nenhuma católico pode, então, negar a existência dos anjos. Eles são criaturas pessoais e imortais, puramente espirituais, dotadas de inteligencia e de vontade e superam em perfeição todas as criaturas visíveis (cf. Cat n.330). São Gregório  Magno disse que quase todas as páginas da Revelação escrita falam dos anjos.
A Igreja ensina que, desde o início até a morte, a vida humana é cercada pela proteção (Sl 90,10-13) e pela intercessão dos anjos. ¨O ANJO DO SENHOR ACAMPA AO REDOR DOS QUE O TEMEM E OS SALVA ¨(SL 33,8).
São Basílio Magno , doutor da Igreja disse: ¨Cada fiel é ladeado por um anjo como protetor e pastor para conduzi-lo à vida ¨ (Ad. Ecumênico 3,1). Isso é, temos um Anjo da Guarda pessoal. Jesus disse: ¨Não desprezeis nenhum desses pequeninos, porque eu vos digo que os seus anjos nos céus veem continuamente a face de meu Pai que está no céus¨(Mt. 18,10.
A liturgia de 2 de outubro celebra os Anjos da Guarda desde o séc XVI, festa universalizado por Paulo V.
A tradição da Igreja Católica acredita que nosso Anjo da Guarda tem a tarefa de oferecer ao Senhor as nossas orações, apontar-nos e proteger-nos dos ataques do diabo, que tenta nos fazer pecar e perder a vida eterna. Então, nada mais importante do que ter uma vida de intimidade com nosso anjo, invocando-o constantemente e colocando-nos debaixo de sua proteção.
http://formaçao.cancaonova.com/igreja/catequese/quem-e-o-meu-anjo-da-guarda/

VIRGEM DE CONEY


VIRGEM DE CONEY


VIRGEM DA TERNURA 3


VIRGEM DA TERNURA 2


VIRGEM DA TERNURA

VIRGEM DA TERNURA

Trata-se de um belo ícone da escola cretense do século XVII. A atitude própria das Virgens da Ternura encontra-se aqui acentuada e muitos dão explicação para caracterizara GLYKOFILLÚSA (em tradução italiana literal seria ¨dolce baluarte¨):  na Virgem Eleúsa ou Virgem da Ternura, a Mãe apenas acolhe o afeto do Menino e muitas vezes olha algures, a própria Virgem acaricia o Menino. Esta é uma distinção não aceita por todos. Há ícones que trazem no fundo escrito o nome de Glykofilúsa.
Além das expressões da carícia dos dois  rostos, sensibiliza-nos a disposição das mãos: a do Menino Jesus está apoiada num confiante abandono sobre a mão direita da Mãe, enquanto que com a sua mão esquerda Ela o segura e ao mesmo tempo parece acaricia-lo. O vermelho é delicado e muito claro em relação aos demais ícones: a escola cretense acolhia elementos derivados da pintura retratística ocidental . As vestes – feitio, coloridos, pregas são as tradicionais: a mafórion da Santíssima Virgem um cereja-escuro a veste azulada com mangas bordadas. Jesus se veste como adulto e tem os pezinhos descalços, a mãozinha direita, apoiada sobre o joelho, aperta o rolo da Escritura, os traços  do rosto mostram ser verdadeira menino.
A Virgem da Ternura (Eleúsa e Glykofilúsa) era um tipos de ícone que tinha uma popularidade especial nos Balcãs, nas regiões gregas e italo-bizantinas. (Donadeo Irmã Maria – Ícones da Mãe de Deus) .

O ícone de Maria não é como naturalismo ou o renascentismo, que a representa como uma bela mulher com o menino maravilhoso, mas aquele que manifesta seu mistério, isto é, que leva o cristão ao conhecimento e ao amor do Filho, do Espírito e do Pai. O caráter epifânico da Theotokos se modula através de uma tipologia que não estabelece tanto os traços de seu perfil ou retrato, mas os diferentes tipos de sua representação: 1-HODIGHÍTRIAou guia para Cristo, que é o caminho; 2- ELEUSA, ou terna e misericordiosa, que segura nos braços o Menino, o qual se abraça afetuosamente à Mãe, face na face; 3- ORANTE, que representa a Virgem de pé, ao lado de Cristo (Deésis), ou com as mãos erguidas e com o Menino no seio, enquadrado por um círculo. (Parracini, 2001, p, 8,9).

Eleusa significa “a terna”, “a compassiva”; assim, quando aplicada à Mãe de Deus , passa a ser um dos títulos iconográficos marianos mais conhecidos: VIRGEM DA TERNURAEsse título é dado pelo afeto que une Mãe e Filho e exalta a humanidade de Cristo.

            É um ícone da escola cretense do século XVII. “Genitora de Deus” (Theotokos, segundo a expressão grega) é o titulo que o Concilio de Éfeso, em 431, atribui a Nossa Senhora, e que a tradição oriental conservou e privilegiou ao longo dos séculos até hoje. A virgem é representada enquanto o Filho, abraçando-a ternamente, lhe revela sua paixão. Doce, terna, triste, alegre penetrante, compreensiva. Maria sintetiza em si o Fiat da Igreja inteira, pronunciando-o em nome de cada criatura. O protótipo desta tipologia provém de Bizâncio (a tradição quer que tenha sido pintada pelo evangelista Lucas) (Parravicini, 2001 p. 134).
            As expressões de caricias dos dois rostos. Sensibiliza-nos a disposição das mãos: a do Menino Jesus está apoiada num confiante abandono sobre as mãos direita da Mãe, enquanto que com sua mão esquerda Ela segura e ao mesmo tempo parece acariciá-lo. 
            A contemplação desse ícone nos conduz a uma experiência espiritual profunda. Levando-nos a seguir um movimento que parte dos olhos da Virgem em direção às suas mãos. Passa das mãos de Maria para a da criança novamente para os olhos de Maria.


VIRGEM DO CONSOLO


SANTÍSSIMA TRINDADE

SANTÍSSIMA TRINDADE

Gostaria de acolher o convite a sentar-nos a mesa com os Três, participar da conversa sagrada, captar e tomar nossa a troca de Amor e comunhão entre as três pessoas, aparentemente idênticas, mas distintas na própria missão
A mensagem deste ícone, que é a de Cristo João 17,20-21:
¨Não rogo somente por eles, mas pelos que, por meio de sua palavra, crerão em mim: a fim de que todos sejam um. Como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, que eles estejam em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste.¨

O ícone foi escrito pelo monge Russo  Andrej Rublev, este ícone expressa toda a mensagem de Rublev e de São Sérgio.
- Os Três Anjos: são perfeitamente iguais e todavia diferenciados, representam um só DEUS em três pessoas: o PAI, O FILHO E O ESPÍRITO SANTO.
Conhecemos o Pai através do Filho: ¨Quem me vê, vê o Pai ¨(Jo 14,19). Conhecemos o Filho através do Espírito: ¨Ninguém  pode dizer Jesus Cristo é o Senhor, senão por meio do Espírito Santo¨(1Cor 12,3). Os cedros idênticos  indicam a igualdade do poder do qual cada anjo é dotado. A diversidade é expressa através das cores das roupas, mas sobretudo pela atitude pessoal de cada um em relação aos outros. No anjo da esquerda se reconhece a figura do Pai, no anjo central a do Filho e no anjo da direita a figura do Espírito Santo .
O PAI
O anjo da esquerda, o Pai veste um manto lilás sobre uma túnica azul, símbolo da Sua divindade. O lilás é uma cor evanescente, quase transparente, sinal do mistério e da transcendência. O seu manto cobre os seus dois ombros, ao contrário do Filho e do Espírito, porque Ele não é enviado, mas envia os outros. Este seu envio é indicado também pelo pé esquerdo, que parece estar iniciando  um passo de dança, ao qual o Espírito, enviado no mundo.
Tudo converge para ele, para a fonte: os outros anjos, a rocha,  a casa e a árvore. Ele está estático , reto, porque esta pessoa é origem de si mesma: é o sinal da majestade e a referência para os outros dois.
O gesto da mão e o olhar parecem confiar uma missão ao Filho que a acolhe,  curvando, em sinal de consentimento. As Suas mãos não tocam a terra-altar, mas a abençoam com os dois dedos da mão direita levantados. Ele não está no mundo. A cabeça inclinada indica que Ele acolhe a oferta amorosa do Filho.
O FILHO
O anjo central, o Filho, traja a túnica ocre: cor da terra,  símbolo da sua natureza humana assumida na encarnação; o manto azul é sinal da natureza divina da qual se  ¨vestiu¨ depois da sua vida na terra e cobre somente um ombro, porque Ele é enviado pelo Pai. A estola amarela indica a missão  vitoriosa do Cristo ¨sacerdote, que se deu a si mesmo para a salvação do mundo e ressuscitou.
O seu corpo curvado e o olhar de Amor voltado para o Pai indicam a aceitação e a docilidade         à vontade paterna. Está comunicando com o Pai a respeito da missão que cumpriu.
A sua mão direita, apoiada à terra-altar, é a mais próxima do cálice da oferta, porque ele é a oferta simbolizada pela cabeça do cordeiro. A mão reproduz o gesto de abençoar do Pai e o ato de apoiá-la  a terra-altar indica a sua descida ao mundo através da encarnação; os dois dedos são o símbolo das suas  duas naturezas: Ele é plenamente Deus e plenamente homem.

O ESPÍRITO SANTO
É representado pelo anjo da direita, traz sobre a túnica azul, simbolo da sua divindade, um manto verde água: é a cor da vida, do crescimento e da fertilidade. No campo espiritual a verde é simbolo da força vivificante do Espírito, que ressuscitou Cristo e comunicou ao mundo a plenitude do significado da Ressurreição.
É Ele que dá a vida: o Espírito do Amor e da comunhão. Dos três, este é o anjo que tem a expressão reservada.
A sua figura é a mais curvada sobre a mesa, em atitude de escuta, de humildade e de docilidade. Revelando-nos um aspecto novo do Amor, tipicamente feminino.
A sua mão permanece sobre a terra-altar indica a direção da benção: o mundo ao qual o Espírito dá vida e crescimento, fazendo germinar o cálice do sacrifício e o seu fruto.
O Espírito está participando ativamente do dialogo divino e está pronto para ser enviado ao mundo para continuar a obra do Filho.
O manto apoiado sobre seus ombros, e o pé, que está respondendo à dança iniciada pelo Pai, são símbolos  do seu estar preparado para partir para cumprir a missão que lhe foi confiada: ¨Quando o Espírito vier, Ele vos guiará à verdade toda inteira... dirá tudo que já foi dito e lhes anunciará as coisas futuras¨ (Jo 16,13).
OUTROS ELEMENTOS DO ÍCONE (HOSPITALIDADE DE ABRÃO GÊNESIS 18,1-15.
- Atrás do Pai se vê a casa de Abraão, que se tornou templo, morada do pai e simbolo da Igreja, sua Filha porque ¨corpo¨ de Cristo, segundo a teologia paulina.
- O carvalho de Mambré se transforma na árvore da morte, da tentação de Adão , origem da queda da humanidade. Ela é também símbolo da vida: a cruz em que Cristo, o homem novo, pagou o resgate da humanidade.
- A rocha-monte atrás do Espírito é, ao mesmo tempo, símbolo de proteção, de lugar ¨teofânico¨, isto é lugar onde Deus ser manifesta e símbolo da ascensão espiritual.
- O vitelo ofertado por Sara numa bandeja se torna  o cálice eucarístico.
- O ouro, simbolo da luz divina: o fundo e as auréolas douradas são símbolos da luz divina, como o sol é fonte de toda luz e cor.

Ø  Os ícones  são escritos em função da liturgia e concebidos para um espaço litúrgico sendo uma mensagem de fé, um local de encontro com Deus através daquilo que esta sendo representado. Esse encontro acontece na oração,  em que o ícone, além de ser admirado, suscita em quem esta contemplando a experiencia da qual nasceu.
Ø  Nos ícones encontramos um sistema de perceptiva inversa  que elimina a distancia e a noção de profundidade. O efeito do ícone, é contrario: aproxima as pessoas em um primeiro plano contemplativo, facilitando a entrada de quem está olhando no coração da cena, na profundidade do mistério.
Ø  Nunca podemos dizer que o ícone esta acabado, o último toque, toca a quem olha com atitude humilde de escuta da Palavra escrita.
O Espírito é o Amor entre o Pai e o Filho, portanto, queremos nos tornar dóceis à sua ação, para viver a mesma comunhão de Amor que o Pai quer e o Filho opera por meio do Espírito.
¨A comunhão dos cristãos tem por modelo, fonte e meta a mesma comunhão do Filho com o Pai no dom do Espírito¨.


O ícone foi construído sobre a Cruz, que constitui  a  estrutura geométrica principal. 

SÃO MIGUEL GUERREIRO


SÃO MIGUEL ARCANJO

ARCANJO SÃO MIGUEL
MI= Aquele/Quem(?)
KA=Como
EL= Deus.
               São Miguel, como expressão da onipotência de Deus, teve um culto particular desde o começo da historia  da Cristianismo.
              A Bíblia referem-se nominalmente ao Arcanjo Miguel em quatro passagens: duas delas na profecia de Daniel (cap. 10,13 e 21; e cap 12,1); uma na Epístola de São Judas Tadeu cap. Único vers 9 e finalmente no apocalipse (12,7-12).
              No livro de Daniel o Santo Arcanjo aparece como ¨um dos primeiros príncipes¨e protetor de Israel. Nas Escrituras os Anjos são chamados com frequência de príncipes.
              O culto a São Miguel Arcanjo vem dos primeiros tempos da Igreja. No ícone Bizantino em uma de suas mãos   observamos o globo da justiça e o cedro, como príncipe da Milília Celeste. (Solimeo P. M.  O livro dos três Arcanjos. Ed Artpress – SP. 1999).

ORAÇÃO
¨São Miguel Arcanjo protegei-nos neste combate, cobri-nos com o vosso escudo contra as mentiras e ciladas do demônio.
Ordene-lhe, instantemente e pedimos a vós Príncipe da Milícia Celeste, pelo divino poder, precipitai no inferno a satanás e a todos os espíritos malignos, que andam no Mundo para perdição das almas¨Amém.

ARCANJO SÃO RAFAEL

ARCANJO RAFAEL: MEDICINA DE DEUS

              Quem é este arcanjo que convive, por um tempo, com um homem?
Este arcanjo revela que ele é ¨um  dos sete anjos santos que assistem diante da claridade do Senhor e estão em Sua presença¨(Tb. 12,15). O nome ¨Rafael ¨significa ¨Deus Cura¨.
Rafael nos é apresentado, sobretudo no livros de Tobias, no qual se operam duas curas significativas através de sua intercessão: a restauração de duas pessoas , uma em sua dimensão física e a outra em sua dimensão espiritual .

As curas
Conta-nos a Sagrada Escitura que Tobit, homem honrado, piedoso e temente a Deus, ficou cego e devido a esta enfermidade não podia mais trabalhar, então lembrou-se de um dinheiro que tinha depositado com Gabael, em Rages, cidade Média, vinte anos antes (cf. Tb. 5,4). Ele contou o fato ao filho Tobias e o enviou a essa cidade para recebê-lo (cf.Tb4,1ss). Contudo, Tobias que morava em Ninive na Assíria, por não conhecer o caminho (Tb.1,10) até a Média, entra em comum acordo com seu pai para procurarem alguém de confiança que lhe indicasse o caminho. Encontra Rafael e acerta os detalhes da viagem com ele, mas sem saber que este era um anjo (Tb.5,4).
Durante a viagem os dois acampam às margens do Rio Tigre e capturam um peixe  que lhes serve de alimento para aquela noite. Rafael pede a Tobias que guarde o fel, o coração e o fígado do peixe para que essas substâncias sirvam de remédio (Tb.6,5-9)
Ao entrarem na Média Rafael conduz o filho de Tobit antes à cidade de Ecbátana, para encontrar Raquel e sua filha Sara, ambos familiares do jovem, pois, segundo a tradição da época. Tobias teria o direito de se casar com Sara por ser o parente mais próximo dela. No entanto, Tobias questiona o arcanjo: ¨ouvi que ela foi dada em casamento a sete homens e todos morreram de noite, (...) quando estavam para se aproximar dela  morriam (Tb. 6,14).]
Rafael o tranquiliza, mandando-o queimar sobre brasas do incenso o figado e o coração do peixe para que o cheiro afugente o demômio que matava os maridos da moça. (Tb.6,17-22).
http:formaçãocaonova.com/igreja/santos/a-missao-de-sao-rafael-arcanjos.

SÃO JOSÉ O JUSTO

SÃO JOSÉ O JUSTO
(“O justo viverá pela fé (Rom 1,17)

São José, esposo de Maria (Mt 1,24; Lc 1,27). A Bíblia nos fala dele como  “pai” de Jesus (Lc 2,27.33.41.43 e 48) realizando os desígnios de Deus, mesmo quando fogem à compreensão humana. Foi a ele, “filho de David” (Mt 1,20;Lc 1,27), que Deus confiou a guarda do Verbo eterno feito homem, por obra do Espírito Santo, no seio da Virgem Maria.
No Evangelho, São José é definido como um “homem justo” (Mt. 1,19) e para todos os fiéis , é um modelo de vida de fé.
A palavra “justo” recorda a sua retidão moral, a sua sincera adesão ao exercício da lei e a sua atitude de abertura total à vontade do Pai celestial.  A sua justiça não consistia na simples observância da Lei, mas numa profunda escuta à vontade de Deus. Essa virtude de escuta da Palavra de Deus torna-o o patriarca do cristianismo, ou seja, aquele que vive a partir da “Obediência da fé”. São José deixou Jesus manifestar-se no meio dos homens.
Para os judeus o homem “justo” era aquele que não praticava da culpa dos outros, ou seja aquele que estava separado do pecador (Lc 7,39).
São José é descrito pelos evangelistas como cuidadoso guardião de Jesus, esposo atento e fiel, que exerce a autoridade familiar numa constante atitude de serviço. A Bíblia nada mais nos diz, neste silencio sua missão de viver uma vida do anonimato, e com uma fé segura na Providência. Ele era o provedor das necessidades da família, por isso a Igreja indica-o como Padroeiro dos Trabalhadores.  
Nada de extraordinário circundou a vida de São José, somente a sua vontade sincera de assumir, com responsabilidade, uma vida justa. O mais honrado dos homens, porque soube honrar as posições que a ele foram confiadas: pai, esposo, amigo e trabalhador.

ARCANJO GABRIEL

ARCANJO  GABRIEL

O nome deste Arcanjo, citado duas vezes nas profecias de Daniel, significa “Força de Deus” ou “Deus é a minha proteção”. É muito conhecido devido a sua singular missão de mensageiro, uma vez que foi ele quem anunciou o nascimento de João Batista e, principalmente, anunciou o maior fato histórico: No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré… O anjo veio à presença de Maria e disse-lhe: ‘Alegra-te, ó tu que tens o favor de Deus’…” a partir daí, São Lucas narra no primeiro capítulo do seu Evangelho como se deu a Encarnação.

Gabriel Arcanjo é o anunciador por excelência das revelações divinas
De todos os anjos, de todas as hierarquias, Gabriel, Rafael e Miguel são os únicos que a Igreja os reconhece pelos nomes e estão revelados na Sagrada Escritura. Os Arcanjos pertencem à terceira hierarquia (Principados, Arcanjos e Anjos) e são responsáveis por executar as ordens de Deus, por isso estão mais perto de nós.

Gabriel Arcanjo é o anunciador por excelência das revelações divinas. Seu nome significa “Emissário do Senhor” ou “Deus é meu protetor” ou ainda “Homem de Deus”. O Antigo Testamento já retrata sua presença trazendo boas novas da parte do Altíssimo, explicando a Daniel a visão que este profeta teve (cf. Dn 8, 16ss), e depois o destino favorável ao povo de Israel quando este estava no exílio (cf. Dn 9, 21ss).

No Novo Testamento, é Gabriel quem anuncia ao sacerdote Zacarias que Isabel, sua mulher, lhe daria um filho profeta: João Batista (cf. Lc 1, 13ss). Coube ainda ao Arcanjo Gabriel proclamar a maior notícia de todos os tempos para nós, seres humanos, a encarnação e o nascimento do Filho de Deus em nosso meio (cf. Lc 1, 26ss) para nos salvar.
Gabriel conhecedor dos mais profundos mistérios de Deus, foi quem anunciou a Maria que que ela era cheia de graças e a escolhida para ser a Mãe do Salvador. Pelas palavras do Arcanjo, Nossa Mãe foi entendendo a ação do Espírito Santo nela e, assim, foi se preparando para sua missão. Também foi da saudação angélica, que temos hoje, uma das orações mais difundidas e queridas do catolicismo, a Ave-Maria “Alegra-te, cheia de graça! O Senhor está contigo” (Lc 1, 28).
O próprio anjo diz sobre si mesmo: “Eu sou Gabriel, e estou sempre na presença de Deus. Eu fui enviado para falar contigo e anunciar-te esta boa nova” (Lc 1, 19). Creia nisso! Se você pedir, ele virá e comunicará o que Deus quer de você, pois é desejo do Senhor transmitir Seus planos a nós: “O Senhor não faz coisa alguma sem revelar seus planos aos profetas, seus servos” (Am 3, 7).
Deus quer entrar e interagir em sua vida, transmitindo-lhe sabedoria e discernimento, quer cuidar de você com carinho e amor. E para isso, usa de Seus mensageiros, os anjos. Como Arcanjo da revelação, Gabriel conhece a nossa realidade e os aspectos que nos envolvem. (Canção Nova).


SÃO FRANCISCO DE ASSIS

SÃO FRANCISCO DE ASSIS


 Santo da humildade, da alegria, da pobreza e do amor à natureza  São Francisco de Assis é um dos santos mais representados artisticamente. Sua iconografia é bem diversificada, mas encontramos principalmente as seguintes representações: o santo aparece com o hábito marrom, claro ou escuro, com o cordão do hábito na cintura com três nós e também com o terço, a bíblia e o crucifixo. Vamos compreender os símbolos.
O hábito de São Francisco
O hábito de São Francisco é o hábito da Ordem que ele mesmo fundou: a Ordem dos Franciscanos. Ele é sinal da sua consagração a Deus e serve para distinguir o sagrado do popular. Também é sinal de pobreza e humildade, pois se evita o uso de trajes mundanos. Caracteriza a união e a fidelidade a uma ordem religiosa. O hábito torna visível a presença de Deus e da Igreja na pessoa do religioso. É uma vestimenta típica dos franciscanos.
O cordão de São Francisco
O cordão na imagem de São Francisco é um cinto de corda e representa os votos feitos a Deus. Os três nós presentes no cinto simbolizam os votos de pobreza, castidade e obediência. O cinto representa também o desapego das coisas do mundo e a entrega total a Deus.
Os estigmas de São Francisco
Estigmas são as feridas de Jesus Cristo que aparecem em alguns santos. Os estigmas de São Francisco são o sofrimento de Cristo no corpo do santo. Os estigmas são a representação franciscana mais importante, pois eles nascem de uma experiência mística e indicam a santidade de Francisco. Em uma ocasião, ele teve a visão de um homem com seis asas, parecendo um Serafim. Ele estava de braços abertos presos à cruz. Enquanto meditava sobre essa visão, surgiram feridas nas mãos, nos pés e do lado de Francisco, como em Cristo crucificado. São Francisco passou os últimos anos de sua vida imitando a Jesus, como 'o servo crucificado do Senhor crucificado'.
O Terço de São Francisco
O Terço na imagem de São Francisco representa sua devoção Mariana. O Terço junto ao hábito mostra que o santo é uma pessoa de oração. E, por se tratar de uma devoção Mariana, mostra que o santo está intimamente ligado a Nossa Senhora, que conta com sua poderosa intercessão.
A Bíblia de São Francisco
A Bíblia na imagem de São Francisco representa que a sua sabedoria está baseada na Palavra de Deus. Também lembra o fato de que São Francisco é o fundador da Ordem dos Franciscanos. Lembra ainda que a conversão de São Francisco aconteceu porque ele achou um manuscrito do Evangelho e, ao lê-lo, encontrou-se com Jesus Cristo e se converteu. Tudo o que ele fez e falou está de acordo com os ensinamentos de Jesus escritos nos Evangelhos.
A Cruz de São Francisco
A Cruz de São Francisco simboliza o sofrimento que ele viveu neste mundo e a vitória da vida sobre a morte. A imagem de São Francisco segurando uma cruz simboliza a sua entrega total a Cristo, a ponto de até receber os estigmas de Cristo. Significa que ele aceita as dores e sofrimentos da caminhada de fé em Jesus, mas com a certeza da vitória final na ressurreição dos mortos.
Os pássaros de São Francisco
Os animais na imagem de São Francisco representam seu amor pela Criação. São Francisco chamava a todas as criaturas de irmãos: irmão sol, irmã lua, irmão lobo, irmã água... Era comum a presença de animais em suas pregações. Por isso, os pássaros presentes nas imagens do santo representam todos os animais e a ligação de São Francisco com a natureza. Em algumas representações aparecem outros tipos de animais. No dia 4 de outubro, dia que a Igreja celebra São Francisco, o mundo inteiro comemora o dia dos animais. Por isso ele é o padroeiro da ecologia e do meio ambiente e patrono dos animais. Seu grande amor pela criação o fez escrever o 'Cântico das criaturas' e 'Irmão sol'.






Oração à São Francisco de Assis

'Glorioso São Francisco, Santo da simplicidade, do amor e da alegria. No céu contemplais as perfeições infinitas de Deus. Lançai sobre nós o vosso olhar cheio de bondade. Socorrei-nos em nossas necessidades espirituais e corporais. Rogai ao nosso Pai e Criador que nos conceda as graças que pedimos por vossa intercessão, vós que sempre fostes tão amigo dele. E inflamai o nosso coração de amor sempre maior a Deus e aos nossos irmãos, principalmente os mais necessitados. São Francisco de Assis, rogai por nós. Amém.

'Oração de São Francisco (escrita por ele)'

Senhor! Fazei de mim um instrumento da vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor.
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.
Onde houver discórdia, que eu leve a união.
Onde houver dúvidas, que eu leve a fé.
Onde houver erro, que eu leve a verdade.
Onde houver desespero, que eu leve a esperança.
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, fazei que eu procure mais:consolar, que ser consolado;compreender, que ser compreendido;amar, que ser amado.Pois é dando que se recebe.É perdoando que se é perdoado.E é morrendo que se vive para a vida eterna.'

http://www.cruzterrasanta.com.br/significado-e-simbolismo-de-sao-francisco-de-assis/139/103/#c


SAGRADA FAMÍLIA

SAGRADA FAMÍLIA

Este ícone da Sagrada Família é um ícone moderno, nele  não é encontrado  algumas características de um ícone bizantino.
Igreja celebra a Sagrada Família no domingo entre o Natal e o primeiro de  janeiro.
A Família de Belém é o reflexo mais puro da Santíssima Trindade, que não nos cansaremos de repetir com João Paulo II - ¨NÃO É UMA SOLIDÃO MAS UMA FAMÍLIA, JÁ QUE TRAZ EM SI MESMA A PATERNIDADE, A FILIAÇÃO E A ESSÊNCIA DA FAMÍLIA, QUE É O AMOR¨. Por isso também chamou a Jesus, Maria e José ¨A Trindade da terra¨. E um dos clássicos castelhanos pôs-lhe o titulo de ¨OS TRÊS SOIS¨.
Temos em nossas missas a canção que diz ¨que bom seria se as mães fossem como Maria e os pais como José... e se a gente parecesse com Jesus de Nazaré¨.
A Sagrada Família é nosso modelo, nossa lição de vida familiar: respeito mútuo, diálogo, compreensão e união.
Na Sagrada Família, Jesus é o Sol dos  sóis: a Luz do mundo! A Virgem Maria é um sol que ilumina sem ofuscar, sem fazer milagres na terra, limita-se a ser Mãe.  Assim como dá à luz o seu Filho em Belém, no Calvário dá a luz espiritualmente a  todos nos, que somos irmãos de seu Filho, tornando-se, na figura de João , a mãe de cada um de nós. José, homem escolhido desde a eternidade para ser o patriarca da Família do Filho de Deus, e de todos os filhos de Deus que por dom gratuito somos. É um homem justo, no sentido bíblico da palavra, isto é, santo, cheio de graça santificante e de todas as virtudes necessárias para cumprir perfeitamente a sua missão de pai adotivo de Deus feito carne. Ele é um sol da justiça, que brilha sem magoar os olhos: sempre escolhe – livremente, prontamente e com iniciativa  - o que se lhe apresenta como a Vondade de Deus, por mais sacrifício que lhe custe.
Quando esses três Sóis brilham numa família, essa família resplandece, Reina nela uma comunhão delicada de pessoas que exclui a solidão, essa falta de luz e de caminho de paz.
Na terra, a luz não se difunde sem tropeçar com obstáculo. Os três sois conheceram as trevas ... culminado com a Paixão e morte de Jesus na Cruz. Mas  a luz ia por dentro nunca faltou o sentido de orientação, a plena confiança na Providência Divina, a consciência de que, no meio e por meio de todos os horrores e vilanias, o Deus Uno Trino é o Salvador da humanidade. Quem escolher na sua vida a luz dos Três Sóis não terá que temer nenhuma escuridão, porque essas trevas só poderão ser temporárias e externas. Os Três Sois gostam de habitar no espaço íntimo dos corações, mais do que na superfície do mundo. Chegará o dia em que – como diz a Escritura – a cidade não necessitará nem de sol nem de lua para a iluminar, pois será iluminada pela Glória de Deus e a sua Luz será o Cordeiro (...) Não haverá noite (Apc. 21,23-25). (Os Três Sois de Antonio Orozco).


CRISTO PANTOcRATOR

O nome Cristo Pantocrator e traduzindo do grego significa ¨Onipotente¨. A Patrística, baseando-se  em dados revelados pelo Antigo e pelo Novo Testamento e e utilizando algumas noções e expressões da filosofia helenística, determinou o conceito de Pantocrator, discernidos nesse epíteto divino quatro elementos conceituais: o onidomínio, a oniconservação, a onicontinência, a onipresença. Deus, em outras palavras, é Pantocrator, porque domina sobre todo o criado, conserva tudo no ser, abraçando e contendo tudo em si e, por conseguinte, penetrando e plenificando tudo de si pela sua onipotência. Além disso, a Patrística tem o mérito de ter desenvolvido o sujeito de atribuição do Pantocrator, passando de Deus indistintamente e Deus Pai a uma atribuição consciente e justificada ao Filho como logos, portanto, ao Filho como Logos encarnado.
O Pantocrator pode estar com o livro fechado ou aberto, do lado esquerdo, enquanto que a mão direita  que abençoa à maneira grega, ou seja com o polegar, o anular e o dedinho agrupados, recordando o Deus-Trino; os dedos: indicador e médio, elevados, levemente flexionados, indicando as duas naturezas de Criso; portanto, um apelo aos mistérios fundamentais da fé cristã.
Ele se apresenta de frente, a meio busto, como a maioria dos Pantocrator, e também nos detalhes encontramos os esquemas tradicionais: pescoço marcado, boca segura e pequena, orelhas diminuídas arredondadas para frente, nariz bem firme, sendo quase um traçado divisor de todo o rosto olhos grandes e acentuados pelos supercílios, e pelos traçados das pálpebras, como também pelos traços claros da fronte elevada  e das faces. Cabeleira assentada, ao redor da qual observa-se uma auréola com decorações .
Tradicionais são também as cores das vestes: púrpura, símbolo da divindade, com a túnica (=¨chitone¨) de galão de ouro, manto verde azulado, para indicar a verdadeira humanidade.
O manto cobre o ombro esquerdo do Salvador, enquanto que o direito permanece livre, aparecendo o galão, decoração dos romanos de alta linhagem. ( Donadeo Irmã Maria).
AGORA VAMOS VER A PROFUNDA INTERPRETAÇÃO DESTE ICONE SEGUNDO  A PSICOLOGA E ESTUDOS  DA RELIGIÃO HELENE HOERNI-JUNG.
Este ícone remonta aos primeiros  afrescos e mosaicos bizantinos dos séculos IV e V que ainda podemos contemplar, na grandiosas cúpulas e nos ápice das catedrais de Santa Sofia,  na Sicília, ou de Ravena. Nessas pinturas e mosaicos, o Senhor do Universo olha das alturas para os fiéis aqui em baixo. Com seus braços, ele abarca o cosmo. Parece ao observador que o próprio Deus se revela sobre o seu caminho. As igrejas mais antigas eram projetadas de forma que no centro de sua cúpula, no ápice, ficasse uma abertura a fim de que Deus pudesse olhar para sua comunidade. Talvez também se tivesse a esperança de que Deus descesse por ela. Essa abertura permitiria ao fervoroso fiel espiar com devoção o universo divino, o tão almejado mundo do além.
Cristo  está representado com uma figura de meio corpo sua expressão nos revela um rosto sério e sensível. Os olhos estão abertos, pensativo, consciente e convidativo. Sua visão não se distancia do mundo; pelo contrário, se dirige a ele, atravessando-o de ponta a ponta. O rosto e a mão do Salvador são extremamente claros, como descritos em Mateus (14.2)¨ (...) o seu rosto resplandeceu como o sol¨.Essa passagem se repete no texto do Êxodo(34,29), que fala da face iluminada de Moisés quando ele desce do Monte Sinai cheio do espírito de Deus. Essa imagem do brilho também aparece com frequência  em outras representações, como no texto do livro que está aberto na mão de Cristo: ¨Eu sou a luz do mundo¨(Jo 8,12). O ser-preenchido-por-Deus irradia seu brilho a partir da face desse ícone. (Helene Hoerni- Jung – O Homem Interior).
O formato do rosto é muito acentuado, a cabeça redonda e a testa angulosa. A testa de Cristo repousa sobre  as colunas do nariz e dos dois arcos das sobrancelhas. A testa, em formato de cunha, se projeta para dentro da densa cabeleira. O formato redondo da cabeça amadurecida.
Ao contemplar essa imagem, podemos associá-la com a ideia de ¨templo do espírito¨. Se uma figura semelhante aparecesse em nossos sonhos, nós talvez achássemos que era um aviso do destino de que essa pessoa queria ou exigia algo de nós, de que agora a atmosfera de nossa alma se modificaria definitivamente. Nossa audição interior precisaria estar muito atenta a esse prenúncio dos acontecimentos.
A roupa do Mestre, por corresponderem à sua natureza dupla  de Homem verdadeiro e Deus verdadeiro, estão representadas com duas cores. A veste púrpura de sua natureza divina se esconde sob o verde azulado da natureza, sob sua natureza humana, sob o seu ser encarnado como homem.
O livro vermelho e o clavus vermelho constituem dois pólos, entre os quais se eleva a mão de Cristo. A cor vermelha aumenta a pulsação; o vermelho dá vida a alma à mão, deixando-os  com a impressão de uma de uma mão que fala, abençoa e salva . O Clavus a faixa vermelha , aponta para ela a (mão).
O livro se apresenta  a nós como um portal, ainda fechado (quando o livro está fechado). O seu vermelho reluzente e a sua perceptiva invertida nos convidam a passar pelo portal e a entrar no livro e na imagem para percorre-lo. Nos podemos pressentir que no seu interior se esconde algo maior. O livro nos toca, atua sobre nós, diz respeito a nós e nos confidencia que, da perspectiva de Deus, todas as outras coisas se parecem. Cabe a nós  escolher entre o livro ou deixá-lo fechado. Todo  livro implica um processo de trabalho, de reflexão e de comunicação, pela linguagem, daquilo que é vivido e pesquisado. Dessa forma o livro se torna uma imagem que simboliza a sabedoria, os ensinamentos e a revelação. A palavra de Deus deve jorrar dessse livro como uma fonte de vida.
O livro é o simbolo da palavra de Deus significa a Lei Divina e a Doutrina da Fé.
O mais sagrado dos livros é o Evangelho, no qual fala o próprio Jesus; suas palavras, reconhecidas em seu eterno valor, estão gravadas nele. Por meio delas, Ele se aproxima de nós e se oferece como palavra viva e como caminho para a realização da vida. A cor vermelha pode indicar o seu oferecimentos pessoal cheio de vida e de amor mas também a intensidade de seu fogo espiritual.
A mão  do Salvador, a primeira vista, ela parece uma mão comum; no entanto, se  a observarmos com maior atenção, veremos que ela tem uma conformação completamente estranha e única. Trata-se de uma alegoria complexa.
¨Quando vocês  representarem a mão que abençoa... cruzem o dedo polegar tocando o quarto dedo, de forma que o indicador permaneça reto, e o dedo médio fique um pouco curvo, exatamente na forma do nome de Jesus = IC. O quinto dedo deve estar um pouco curvo, na forma do nome de Cristo = XC. Essas quatro letras formam a abreviatura do nome de JESUS CRISTO. Assim a Vontade Divina que os dedos do homem fossem feitos de comprimentos diferentes, para que eles pudessem formar o nome de CRISTO¨.
( Helene Hoerni-Jung – O homem interior).