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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

CRUZ DE GIUNTA PISSANO



Giunta Pisano (ou Giunta da Pisa ou mesmo Giunta Capitini) foi um pintor italiano. É o pintor italiano mais antigo cujo nome aparece inscrito em uma obra de arte.
Trabalhou de 1202 a 1236. Pode ter estado em 1180 em Pisa e morreu talvez em 1236. Pintava em tecido colocado sobre madeira e preparado com emplastro. Seu trabalho mais antigo com uma inscrição sua é o Crucifixo na cozinha do convento de Santa Ana em Pisa. Acredita-se que também tenha trabalhado na igreja superior de Assis. Os afrescos no local são em estilo bizantino, provavelmente executados com a ajuda de artistas gregos.
Sua obra mais importante é o Crucifixo, de 1250, na abside esquerda da Basílica de São Domenico, em Bolonha, com a inscrição emLatim: Cuius docta manus me pixit Junta Pisanus (pintado pela mão de Giunta Pisano). http://pt.wikipedia.org/wiki/Giunta_Pisano.
Nas representações iconográficas bizantinas, o Crucificado nunca aparece com o mesmo realismo da carne enfraquecida, morta ou em agonia. Embora morto, Cristo não perdeu, nem minimamente, sua real e divina nobreza: João Crisóstomo escreveu a seu respeito:
Comtemplo-o crucificado e o chamo de Rei”.
Nos ícones bizantinos não se reproduz na cruz a inscrição que motivou  a condenação da forma como os evangelistas a registram: “O Rei dos Judeus”, a inscrição é: “O Rei da Glória.
Junto à cruz de Jesus, observamos sua Mãe compassiva que chora com profunda dor, mais do que ninguém, observamos quão grande é a sua constância e quão grande sua adesão ao Senhor.
A Igreja bizantina, dirigindo-se à Mãe dolorosa lhe dirige este cântico:
“Tu és, ó Mãe de Deus, o Paraíso espiritual, no qual, sem ter sido cultivado, germinou Cristo: através dele foi arvorada na terra a cruz vivificante”.
“Jesus disse a sua Mãe e perto dela o discípulo que amava, disse a sua Mãe: ‘Mulher, eis aí teu Filho’. Depois, disse ao discípulo: ‘Eis aí tua Mãe’.
A cruz é o símbolo da vitória e da salvação cósmica, pois que sua celebração é, ao mesmo tempo celebração do mistério pascal e veneração da relíquia do madeiro sagrado. Passarelli G. O ícone da Crucifixão ed. Ave Maria, Sp, 1996.